Uma casa como outra qualquer
Há 47 anos, Muriaé e região contam com uma instituição que atende meninas carentes e órfãs de pai e de mãe. Num regime de semi-internato, elas passam a semana inteira aos cuidados de profissionais voluntários, que trabalham afinco não somente para atender as necessidades básicas de cada uma das meninas, mas também para dar a elas carinho e amor.
Muitas meninas chegam à Casa por que foram rejeitadas pelos familiares. Algumas nem conhecem os pais; foram criadas por tios, padrinhos ou avós. Por isso a maior dificuldade da instituição é a carência das crianças. Na maioria das vezes são meninas conduzidas pelo Conselho Tutelar.
Os profissionais que trabalham na Casa, incluindo a sua diretoria (exceto as quatro estagiárias mantidas pela Prefeitura de Muriaé) doam seu tempo livre e conhecimento sem direito a nenhuma remuneração ou vantagem. Simplesmente o fazem pelo prazer de ajudar as crianças a sorrir, e a ter melhores condições de vida.
A Casa da Menina sobrevive de doações e, por isso, é obrigada a limitar o número de crianças, bem como a faixa etária. Atualmente são 40 meninas de 6 a 12 anos. Mas já houve o tempo em que elas ficavam hospedadas até se casarem e constituírem sua própria família. Muitas ainda visitam o lar e ajudam no que é necessário.
Uma das diretoras da Casa, Rita de Cássia Roriz, afirma que a instituição é “uma casa como outra qualquer”. Por isso precisa ser mantida com o elementar: alimentos, roupas, produtos de higiene pessoal e limpeza.
Otávio Darowisch
Assista um trecho da entrevista concedida por Rita de Cássia Roriz ao Canal Universitário da Faculdade de Minas - Faminas
Belo trabalho o de vocês!!!!Parabéns!!!! Em tempo: Está acontecendo a Conferência Nacional de Educação em várias etapas. Fiquem de olho: um dos eixos de discussão é o da educação inclusiva! Consultem o site do Ministério da Educação ou procurem os núcleos de educação de Muriaé região.Abraços,Prof. Helder Silveira
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