- a falta de assistência do poder público: um portador de deficiência demanda muitas despesas. São fraldas, remédios, aparelhos, alimentos, e o auxílio governamental é insuficiente. Caroline gasta cerca de R$1.000,00 por mês e recebe do governo federal um benefício equivalente ao salário mínimo;
- as dificuldades na locomoção: o município dispõe de apenas três linhas de transporte público adaptadas e o número de rampas nas ruas é insignificante, o que dificulta o acesso dos usuários de cadeiras de rodas;
- e o preconceito: por onde ela passa, muitos olham com estranheza e tratam-na com indiferença.
Baseada na lei nº 9.394-96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, a entidade também executa um trabalho de inclusão social, buscando condições de igualdade e oportunidade para os excepcionais. Existem na Escola Estadual de Educação Especial Walter Vasconcelos (APAE-Muriaé) variadas modalidades de ensino para atender às necessidades dos alunos.
As atividades se dividem em dois campos de ação:
- salas de recursos – espaços organizados com materiais didáticos, pedagógicos, computadores e profissionais habilitados para minimizar as limitações, promover o desenvolvimento cognitivo e aprimorar o conhecimento dos alunos;
- oficina pedagógica de formação e capacitação profissional – uma espécie de laboratório que testa as aptidões e habilidades dos alunos, com a finalidade de capacitá-los profissionalmente para o mercado de trabalho.
A participação da família é muito importante. Para isso, foi criado o projeto “Portas abertas”, com o objetivo de estabelecer relações entre as famílias, por meio de reuniões, palestras, encontros, onde são discutidos os métodos a serem utilizados durante o tratamento. Alguns familiares acompanham o paciente diariamente, trocando informações constantes com todo o corpo docente e clínico.
É importante ressaltar que muitas iniciativas só são possíveis em Muriaé e região graças à colaboração de pessoas que contribuem para manutenção da APAE. Os interessados em ajudar de alguma forma ou que simplesmente desejam conhecer a instituição devem entrar em contato pelo telefone (32) 3721-1905 ou ir à rua Nicolau Taranto, 594, bairro Cerâmica. Para mais informações ou esclarecimentos, acesse o site: www.apaemuriae.com.br.
Juliano Moreira
Oi meninos!, bonita e interessante a idéia de vocês!
ResponderExcluirVão em frente de cabeça alta, boa sorte,sucesso,conquistas e realizações com esse projeto.
Vou ler com mais calma!
Abraços!
Nossa ficou excelente seu blog! Espero que venha surtir o efeito esperado, e que cada vez mais pessoas se conscientizem nesta obra!Parabéns!!
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